[quote:106359a2ab="Ricardo_PoA"]detalhe muito importante: desligue o motor quando for fazer essa regulagem de passo!!! desculpe ter esquecido de dizer isso, achei queera meio obvio.
Repito: desligue os conectores do motor que vão para o ESC sempre que for mexer na regulagem de passo.
Tem gente que coloca no modo ThrottleHold o valor de 0% ( aí o motor não gira) aí basta virar a chave do Throttle Hold, não sei se isso afeta em alguma coisa o passo das pás. Eu prefiro desligar o motor.
E faça o ajuste fino do ângulo das pás naquele link que sai da bailarina e conecta no braço. Não faça o ajuste fino naqueles links curtos que vão no pega-pá, ali é o ajuste grosso, pequenos desvios (menor que 1°) voce faz no link maior. Gire uma volta de cada vez e veja se as duas pás ficam no mesmo ângulo.
Se quiser deixar uma regulagem como a minha, pra fazer 3D depois, voce vai ter que ajustar os 50% do pitch curve correspondendo ao 0 grau, aí voce vai ter que ajustar também o comprimento dos links que saem dos 3 servos e vão na bailarina, sempre deixando o braço do servo numa linha de 90° com o link.
Deixe em torno de 50-60% no swashmix para dar um curso de cerca de -12°/+12° quando for de 0-100%, e aí limite o ângulo na curva de pitch, aí ficará 50% para o zero grau e no ponto mais alto colocará cerca de 75-80% para dar uns 7°, com algumas variações.[/quote:106359a2ab]
Desligar o motor eh o ideal. No radio spektrum a chave [color=red:106359a2ab]th hold[/color:106359a2ab], tem além de curva de throttle, curva de pitch com regulagem que eh definida independente das outras.
A maioria da turma utliza 0% de aceleracao do motor (throttle) e 0 [b:106359a2ab]graus[/b:106359a2ab] para todas as posicoes do stick, quando a chave th hold está nessa posicao. Isso eh recomendavel para nao existirem sustos.
Particularmente eu nao uso assim, prefiro aceleracao ZERO nas 5 posicoes do stick e curva de passo igual as da posicao de stunt (IDLE).
Assim eu posso fazer Autorotacao usando essa chave e nao a de Throttle Cut (apenas porque eu temo nao conseguir religar o motor ainda em voo, se quiser. Nao testei e tambem nao vou arriscar meu heli ainda, talvez na proxima vez que o desmontar para revisao, faça esse teste). Já em outros radios como o e-sky, nem existe hold. E por aí vai...
ENTAO DESLIGUE PELO MENOS DOIS DOS TRES FIOS QUE SAEM DO MOTOR PARA O ESC ( SPEED ), CASO NAO QUEIRA SE MACHUCAR OU PROVOCAR ACIDENTE.
Eu ainda nao queimei nenhum motor BL fazendo isso. Mas por via das dúvidas, o recomendavel eh desligar os tres fios
Eu prefiro ajustar apenas uma pa com os ajustes necessarios da curva de passo e aceleracao e apos isso fazer o [i:106359a2ab]tracking[/i:106359a2ab] das pas regulando a outra pa conforme a já regulada
Isso agiliza bem o processo, pois voce estara fazendo tambem essa outra funçao alem de garantir o mesmo resultado
Aproveitando, apesar de estar saindo um pouco do contexto, e aumentando o testamento, o tracking eh outro ponto importante e que possui alguns adeptos novatos inclinados a nao achar necessario executar
Se nao executado corretamente o procedimento do tracking, a velodicade das pas ira gerar um stall nas asas e fara diminuir ou perder o lift.
Alem disso provocara uma trepidacao forte, mas de pequeno curso que ira limitar a vida util de certas peças do heli (links que trabalham em posicao inclinada ou vertical, por exemplo)
Uma vez danificados esses links, o coletivo do heli tera folgas, gerando movimentos involuntarios como o "efeito io-io", que eh facilmente notado quando tentamos pairar o heli ( Hover ), isso se o dedo do piloto ja for iniciado em heli, hehehe
O tracking eh aquele efeito "tesoura" das pas, quando em movimento e pode ser melhor visualizado quando voce esta com os olhos na mesma altura das pas.
Uma pa trabalha mais alta que a outra. Elas nao seguem o mesmo trajeto, por isso o nome tracking = seguir
MAS TENHA CUIDADO AO TENTAR VERIFICAR ISTO, VOCE PODE TER SERIOS PROBLEMAS SE NAO TOMAR MEDIDAS APROPRIADAS DE SEGURANÇA.
Assim voce ira achar que o seu heli nao tem potencia no motor e provavelmente ira culpar o vendedor ( e/ou junto o mercado livre ou outro local que nao tem nada a ver com voce ser leigo ), porque o heli novo em folha RTF (Ready to fly = pronto para voar ) nao sai do chao, apesar das baterias estarem carregadas
Nesse momento, meu "jovem", vale a maxima: Quem nao se informa...
Comprou pronto pra voo, mas nao sabe o que significa tracking, trimar, treinar, etc. Muita calma nessa hora, e CUIDADO.
Fabrica no exterior pode ate regular para voce o heli todo, se combinado, mas ele tem que passar pela alfandega e os fiscais podem, assim como ja fizeram, "esbarrar" em algum comando do radio como os trimmers ou acionar chaves com a IDLE e inclusive inverter servos, isso se o fabricante ou fornecedor nao esquecer de regular...
Aqui tem um video explicativo de como regular pas de plastico como as do Blade da E-sky. Link direto do fabricante E-sky
[url]http://www.twf-sz.com/english/download/mtv/Blade.wmv[/url]
Para quem viu o video, quando as pas nao tem o tracking ajustado, quanto maior a velocidade das pas ( nesse caso, regulada apenas pela potencia do motor, visto que o passo dele eh fixo ), pior o lift ( o empuxo contra a gravidade ) que o heli tem
Provavelmente exista no forum um explicativo para regulagem do tracking de helis 3D "normais" que possuem pas rigidas (madeira ou fibra)
Desculpem se fui extenso, mas devido a alguns comentarios maldosos do evoo, prefiro explicar com detalhes para que leigos possam aperfeiçoar
Curva de aceleração e passo (para iniciantes no hobby)
Ainda tenho duvidas!!
[quote:7c8fe0843f="Ricardo_PoA"]
Aí voce vai regular o ponto 2, voce ajusta no pitch gauge o angulo que deseja (digamos 1 grau), aí voce coloca o stick na posição 2 e na programação do pitch curve voce pega o ponto 2.
...E voce repete este procedimento para todos pontos da curva de pitch.
[/quote:7c8fe0843f]
Meu amigo Ricardo e Fabio, entendi tudo perfeitamente mas tem ainda um detalhe
que ninguem aqui comentou ainda.
Tenho um rádio desses genéricos da Hobbycity, tudo bem pode xingar no final do post. Como voce disse acima " voce coloca o stick na posição 2", bem, como vou saber aonde está a posição 2 do stick???? Meu radio é programado via software, ou seja, tudo tudo até os subtrims são regulados via software, incluindo as curvas de passo e aceleração, onde voce vê os gráficos na tela.
Deu pra entender, eu sei tudo o que deve ser feito, pitch gauge, curva de aceleração, idle, mas onde eu travei foi nisso. Suponho que nos rádios Spektrum, ou outros mais sofisticados voce mexa no stick e o percentual ou pontos da curva sejam mostrados no painel, é isso mesmo???
E no meu [i:7c8fe0843f]generic radio[/i:7c8fe0843f] como acho esses pontos, chutometro???
Agradeço a galera
Aí voce vai regular o ponto 2, voce ajusta no pitch gauge o angulo que deseja (digamos 1 grau), aí voce coloca o stick na posição 2 e na programação do pitch curve voce pega o ponto 2.
...E voce repete este procedimento para todos pontos da curva de pitch.
[/quote:7c8fe0843f]
Meu amigo Ricardo e Fabio, entendi tudo perfeitamente mas tem ainda um detalhe
que ninguem aqui comentou ainda.
Tenho um rádio desses genéricos da Hobbycity, tudo bem pode xingar no final do post. Como voce disse acima " voce coloca o stick na posição 2", bem, como vou saber aonde está a posição 2 do stick???? Meu radio é programado via software, ou seja, tudo tudo até os subtrims são regulados via software, incluindo as curvas de passo e aceleração, onde voce vê os gráficos na tela.
Deu pra entender, eu sei tudo o que deve ser feito, pitch gauge, curva de aceleração, idle, mas onde eu travei foi nisso. Suponho que nos rádios Spektrum, ou outros mais sofisticados voce mexa no stick e o percentual ou pontos da curva sejam mostrados no painel, é isso mesmo???
E no meu [i:7c8fe0843f]generic radio[/i:7c8fe0843f] como acho esses pontos, chutometro???
Agradeço a galera
se o teu radio é daqueles da Hobbycity com detalhes na cor laranja, quando voce chamar o programa T6config, lá em baixo tem um botão onde diz Pith Curv. Voce lica ali aí aparece outra tela onde tem os pontos EP0, EP1, EP2, EP3 e EP4.....eles correspondem aos pontos 0%, 25%, 50%, 75% e 100% de deslocamento do stick esquerdo. No lado voce coloca a porcentagem do pitch. como o radio só vai alterar a configuração se voce gravar as configurações, eu aconselho voce colocar apenas a porcentagem de100% no ultimo ponto e ver quantosgraus dá. Aí voce faz uma estimativa pros outros pontos.
Muito bom o tópico.
Ainda não tenho heli mas penso em comprar, por isso fiquei com a seguinte
dúvida, qual seria a regulagem para vôo invertido? o centro do stick seria
passo 0?
Outra dúvida é sobre o aerofly, dá pra fazer esse tipo de configuração nele?
Eu estava treinando com um botão on/off para o motor e o stick apenas para
o passo(sendo o centro do stick o passo 0).
Obrigado
Ainda não tenho heli mas penso em comprar, por isso fiquei com a seguinte
dúvida, qual seria a regulagem para vôo invertido? o centro do stick seria
passo 0?
Outra dúvida é sobre o aerofly, dá pra fazer esse tipo de configuração nele?
Eu estava treinando com um botão on/off para o motor e o stick apenas para
o passo(sendo o centro do stick o passo 0).
Obrigado
Hugo, para vôo invertido, existe a curva de Idle Up, que é uma curva de pitch paralela à currva normal. Nessa curva de Idel, que é acionada medianet uma chave, voce tem no ponto do meio do stick (50% do curso) zero graus de passo, e cerca de 80-90% de potencia. Nos pontos extremos inferior e superior (0% e 100% de deslocamento do stick) voce teria 10-12 graus negativos e 100% de potencia, e 10-12 graus positivos e 100% de potencia.
voce pode diminuir o ângulo na curva de pitch ou nos links de ajuste fino (aqueles maiores que saem da bailarina e vão no braço que controla o passo das pás - mixer arm).
Na curva de pitch voce altera o valor correspondente ao ponto mais baixo (1 ou L), tipo, por exe, se está 40% voce vai diminuindo esse valor e vendo com o pitch gauge.
Na curva de pitch voce altera o valor correspondente ao ponto mais baixo (1 ou L), tipo, por exe, se está 40% voce vai diminuindo esse valor e vendo com o pitch gauge.
[quote:1290ce76ff="Ricardo_PoA"]voce pode diminuir o ângulo na curva de pitch ou nos links de ajuste fino (aqueles maiores que saem da bailarina e vão no braço que controla o passo das pás - mixer arm).
Na curva de pitch voce altera o valor correspondente ao ponto mais baixo (1 ou L), tipo, por exe, se está 40% voce vai diminuindo esse valor e vendo com o pitch gauge.[/quote:1290ce76ff]
Valeu, ja configurei!!! :)
abs
Na curva de pitch voce altera o valor correspondente ao ponto mais baixo (1 ou L), tipo, por exe, se está 40% voce vai diminuindo esse valor e vendo com o pitch gauge.[/quote:1290ce76ff]
Valeu, ja configurei!!! :)
abs
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Re: Curva de aceleração e passo (para iniciantes no hobby)
[quote:035e3f426d="Fabio_Jerena"]Bom, neste tutorial vou explicar algumas coisas que julgo serem básicas e necessárias para qualquer um que estiver iniciando no hobby, estas informações são fundamentais para se iniciar as regulagens do helimodelo. Serei sucinto mas tentarei elucidar as principais dúvidas e acredito serem as mais freqüentes quando os novos helimodelistas começam a fazer as regulagens do modelo.
Primeiro vamos entender o que é passo variável, este é um recurso mecânico responsável por aumentar ou diminuir o empuxo (força que gera a sustentação da aeronave) gerado pelas asas rotatórias do helicóptero (adotando-se uma rotação fixa como referência), a asa muda seu ângulo de incidência sendo que para nossos helimodelos as asas são simétricas e permitem fazer vôos invertidos (de dorso), portanto as asas podem se posicionar de maneira a formar ângulos de incidência positivos ou negativos, que na maioria dos modelos encontrados no mercado vão de -11 à +11 graus. Portanto para que o helicóptero suba, desça, faça vôos de dorso o passo do rotor principal é alterado, porem concomitante a isso ocorre a variação da potência entregue ao motor, ou seja, para que o helicóptero voe há uma combinação de variação de passo e de potência no motor (com exceção de quando se trabalha com o governador que mantêm uma rotação fixa e se varia apenas o passo, desta forma se aproveita melhor a curva de potência/torque do motor ).
Conhecendo essas informações logo nos defrontamos com 2 regulagens básicas, curva de aceleração do motor (a) e curva de passo das asas (b), portanto o empuxo gerado pelo sistema (de maneira grosseira) é uma função do tipo “empuxo(a,b)”. Isso parece um mistério para os iniciantes mas é algo extremamente simples e o mais importante, o ponto de partida geralmente é fornecido pelo fabricante. Não vou me estender muito neste assunto mas mexer nestas regulagens é muito parecido com mexer em carros originais de fábrica, se você aumentar a potência por exemplo aumenta o consumo e desgaste das peças e vice e versa, entra naquele “velho esquema de compensação”, portanto o ajuste de curva de aceleração e curva de passo não é necessariamente uma lei, uma regra, um dogma. Cada um ajusta do jeito que lhe agrada, de acordo com seu estilo de pilotagem, de vôo, de acordo com tipo do helicóptero que se possui (claro, sempre respeitando limites pois não pense que se você ajustar a aceleração e o passo do jeito que você bem entender o helicóptero vai voar ou até mesmo voar como desejado).
Para a regulagem da curva de aceleração o conceito é simples, você define a potência entregue ao motor de acordo a posição no trottle (stick da mão esquerda, na direção vertical, sentido para baixo e para cima), num radio de 5 pontos como o meu (DX7 Spektrum) eu uso a seguinte configuração:
0: 0%, 1: 50%, 2: 70%, 3: 85%, 4: 100%
Ela representa o seguinte:
No curso completo do trottle existem divisões imaginárias de 25%, 50%, 75% e 100%, ou seja, em 0% de curso 0% de potência no motor, em 25% de curso 50% de potência no motor e assim por diante, os valores intermediários são interpolados pelo próprio radio, eu uso esta configuração pois não gosto de acelerar muito para o heli começar a decolar (claro que com essa configuração, quando mudo meu modo de vôo de Normal para Idle 1 se ele não estiver bem ajustado a troca gera variação brusca no vôo do heli), portanto siga o conjunto de regulagens sugerido no manual que vc não terá esse tipo de trabalho, que muitas vezes pode se tornar um problema para os menos experientes, claro, siga também o manual do seu radio pois cada um têm uma sistemática de ajuste (estude-o, é o meu conselho).
Então como já temos definida a curva de aceleração definimos a curva de passo, essa segue os mesmos princípios, continuam sendo 5 pontos de ajuste, é acionada pela mesma movimentação do stick porem agora o que varia é o passo das asas e para isso necessitamos de uma ferramenta, o famigerado e impiedoso Pitch Gauge que é um verdadeiro trauma para quem nunca trabalhou com ele (eu mesmo quando comprei não tinha idéia de como usa-lo...kkk). O Pitch Gauge é uma espécie de régua/transferidor que possibilita ajustar o passo das asas do heli com relativa precisão, é uma ferramenta fundamental para quem quer ajustar o heli, pois sem ele não se têm condições de precisar os ajustes dos ângulos de incidência das asas e vai fazer com que a regulagem seja totalmente empírica levando muito mais tempo e muitas vezes não obtendo um resultado satisfatório.
As fotos a seguir servirão de guia para entender como é feita a regulagem do heli, neste caso estou configurando a curva de passo normal no meu radio (vôo calmo, sem manobras, sem trabalhar com passo negativo em vôo), na verdade eu uso -2º com o trottle em 0% para facilitar a aterrissagem do heli (vai de gosto). A regulagem foi a seguinte: 0: -2º, 1: INH, 2: +6º, 3: INH, 4: +11, ou seja, em 0% do curso do stick o motor não estará funcionando (0% de potência) e o passo está em -2º, conforme se começa acelerar e entregar potência ao motor o passo vai subindo gradativamente, quando se estiver em 50% de aceleração o passo estará em +6º e a potencia no motor em 70%, resultado, o heli estará voando... Os pontos marcados como INH quer dizer inabilitado e é um recurso do meu radio (não sei se todos têm...) mas ele me permite não preencher este ponto, na verdade ele é configurado por herança (através de interpolação que o próprio rádio faz).
Vejam as fotos, elas falam por si:
[img:035e3f426d]http://img293.imageshack.us/img293/1281/conceito.jpg[/img:035e3f426d]
[img:035e3f426d]http://img256.imageshack.us/img256/5034/59477862qa4.jpg[/img:035e3f426d]
[img:035e3f426d]http://img293.imageshack.us/img293/2280/242.jpg[/img:035e3f426d]
Quanto à regulagem do meu radio abaixo você vê:
IN : que mostra a porcentagem de curso do Stick, acima o valor do passo em porcentagem (uma porção do passo total que o conjunto mecânico oferece), à direita a curva de passo (na verdade o nome dos pontos são “pontos de apoio” , essa é uma técnica muito utilizada para se definir mapas (sistemas computacionais) sem necessariamente ter que preencher todos os pontos existentes e possíveis, o próprio sistema calcula os pontos adjacentes por interpolação, no caso do meu radio linear).
[img:035e3f426d]http://img293.imageshack.us/img293/6114/243.jpg[/img:035e3f426d]
[img:035e3f426d]http://img293.imageshack.us/img293/8766/246.jpg[/img:035e3f426d]
[img:035e3f426d]http://img293.imageshack.us/img293/9701/245.jpg[/img:035e3f426d]
[img:035e3f426d]http://img256.imageshack.us/img256/625/82418396xm2.jpg[/img:035e3f426d]
Dúvidas é só perguntar... (BOA SORTE!!!)[/quote:035e3f426d]
Primeiro vamos entender o que é passo variável, este é um recurso mecânico responsável por aumentar ou diminuir o empuxo (força que gera a sustentação da aeronave) gerado pelas asas rotatórias do helicóptero (adotando-se uma rotação fixa como referência), a asa muda seu ângulo de incidência sendo que para nossos helimodelos as asas são simétricas e permitem fazer vôos invertidos (de dorso), portanto as asas podem se posicionar de maneira a formar ângulos de incidência positivos ou negativos, que na maioria dos modelos encontrados no mercado vão de -11 à +11 graus. Portanto para que o helicóptero suba, desça, faça vôos de dorso o passo do rotor principal é alterado, porem concomitante a isso ocorre a variação da potência entregue ao motor, ou seja, para que o helicóptero voe há uma combinação de variação de passo e de potência no motor (com exceção de quando se trabalha com o governador que mantêm uma rotação fixa e se varia apenas o passo, desta forma se aproveita melhor a curva de potência/torque do motor ).
Conhecendo essas informações logo nos defrontamos com 2 regulagens básicas, curva de aceleração do motor (a) e curva de passo das asas (b), portanto o empuxo gerado pelo sistema (de maneira grosseira) é uma função do tipo “empuxo(a,b)”. Isso parece um mistério para os iniciantes mas é algo extremamente simples e o mais importante, o ponto de partida geralmente é fornecido pelo fabricante. Não vou me estender muito neste assunto mas mexer nestas regulagens é muito parecido com mexer em carros originais de fábrica, se você aumentar a potência por exemplo aumenta o consumo e desgaste das peças e vice e versa, entra naquele “velho esquema de compensação”, portanto o ajuste de curva de aceleração e curva de passo não é necessariamente uma lei, uma regra, um dogma. Cada um ajusta do jeito que lhe agrada, de acordo com seu estilo de pilotagem, de vôo, de acordo com tipo do helicóptero que se possui (claro, sempre respeitando limites pois não pense que se você ajustar a aceleração e o passo do jeito que você bem entender o helicóptero vai voar ou até mesmo voar como desejado).
Para a regulagem da curva de aceleração o conceito é simples, você define a potência entregue ao motor de acordo a posição no trottle (stick da mão esquerda, na direção vertical, sentido para baixo e para cima), num radio de 5 pontos como o meu (DX7 Spektrum) eu uso a seguinte configuração:
0: 0%, 1: 50%, 2: 70%, 3: 85%, 4: 100%
Ela representa o seguinte:
No curso completo do trottle existem divisões imaginárias de 25%, 50%, 75% e 100%, ou seja, em 0% de curso 0% de potência no motor, em 25% de curso 50% de potência no motor e assim por diante, os valores intermediários são interpolados pelo próprio radio, eu uso esta configuração pois não gosto de acelerar muito para o heli começar a decolar (claro que com essa configuração, quando mudo meu modo de vôo de Normal para Idle 1 se ele não estiver bem ajustado a troca gera variação brusca no vôo do heli), portanto siga o conjunto de regulagens sugerido no manual que vc não terá esse tipo de trabalho, que muitas vezes pode se tornar um problema para os menos experientes, claro, siga também o manual do seu radio pois cada um têm uma sistemática de ajuste (estude-o, é o meu conselho).
Então como já temos definida a curva de aceleração definimos a curva de passo, essa segue os mesmos princípios, continuam sendo 5 pontos de ajuste, é acionada pela mesma movimentação do stick porem agora o que varia é o passo das asas e para isso necessitamos de uma ferramenta, o famigerado e impiedoso Pitch Gauge que é um verdadeiro trauma para quem nunca trabalhou com ele (eu mesmo quando comprei não tinha idéia de como usa-lo...kkk). O Pitch Gauge é uma espécie de régua/transferidor que possibilita ajustar o passo das asas do heli com relativa precisão, é uma ferramenta fundamental para quem quer ajustar o heli, pois sem ele não se têm condições de precisar os ajustes dos ângulos de incidência das asas e vai fazer com que a regulagem seja totalmente empírica levando muito mais tempo e muitas vezes não obtendo um resultado satisfatório.
As fotos a seguir servirão de guia para entender como é feita a regulagem do heli, neste caso estou configurando a curva de passo normal no meu radio (vôo calmo, sem manobras, sem trabalhar com passo negativo em vôo), na verdade eu uso -2º com o trottle em 0% para facilitar a aterrissagem do heli (vai de gosto). A regulagem foi a seguinte: 0: -2º, 1: INH, 2: +6º, 3: INH, 4: +11, ou seja, em 0% do curso do stick o motor não estará funcionando (0% de potência) e o passo está em -2º, conforme se começa acelerar e entregar potência ao motor o passo vai subindo gradativamente, quando se estiver em 50% de aceleração o passo estará em +6º e a potencia no motor em 70%, resultado, o heli estará voando... Os pontos marcados como INH quer dizer inabilitado e é um recurso do meu radio (não sei se todos têm...) mas ele me permite não preencher este ponto, na verdade ele é configurado por herança (através de interpolação que o próprio rádio faz).
Vejam as fotos, elas falam por si:
[img:035e3f426d]http://img293.imageshack.us/img293/1281/conceito.jpg[/img:035e3f426d]
[img:035e3f426d]http://img256.imageshack.us/img256/5034/59477862qa4.jpg[/img:035e3f426d]
[img:035e3f426d]http://img293.imageshack.us/img293/2280/242.jpg[/img:035e3f426d]
Quanto à regulagem do meu radio abaixo você vê:
IN : que mostra a porcentagem de curso do Stick, acima o valor do passo em porcentagem (uma porção do passo total que o conjunto mecânico oferece), à direita a curva de passo (na verdade o nome dos pontos são “pontos de apoio” , essa é uma técnica muito utilizada para se definir mapas (sistemas computacionais) sem necessariamente ter que preencher todos os pontos existentes e possíveis, o próprio sistema calcula os pontos adjacentes por interpolação, no caso do meu radio linear).
[img:035e3f426d]http://img293.imageshack.us/img293/6114/243.jpg[/img:035e3f426d]
[img:035e3f426d]http://img293.imageshack.us/img293/8766/246.jpg[/img:035e3f426d]
[img:035e3f426d]http://img293.imageshack.us/img293/9701/245.jpg[/img:035e3f426d]
[img:035e3f426d]http://img256.imageshack.us/img256/625/82418396xm2.jpg[/img:035e3f426d]
Dúvidas é só perguntar... (BOA SORTE!!!)[/quote:035e3f426d]
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Re: Curva de aceleração e passo (para iniciantes no hobby)
[quote:0c4f0e5383="Fabio_Jerena"]Bom, neste tutorial vou explicar algumas coisas que julgo serem básicas e necessárias para qualquer um que estiver iniciando no hobby, estas informações são fundamentais para se iniciar as regulagens do helimodelo. Serei sucinto mas tentarei elucidar as principais dúvidas e acredito serem as mais freqüentes quando os novos helimodelistas começam a fazer as regulagens do modelo.
Primeiro vamos entender o que é passo variável, este é um recurso mecânico responsável por aumentar ou diminuir o empuxo (força que gera a sustentação da aeronave) gerado pelas asas rotatórias do helicóptero (adotando-se uma rotação fixa como referência), a asa muda seu ângulo de incidência sendo que para nossos helimodelos as asas são simétricas e permitem fazer vôos invertidos (de dorso), portanto as asas podem se posicionar de maneira a formar ângulos de incidência positivos ou negativos, que na maioria dos modelos encontrados no mercado vão de -11 à +11 graus. Portanto para que o helicóptero suba, desça, faça vôos de dorso o passo do rotor principal é alterado, porem concomitante a isso ocorre a variação da potência entregue ao motor, ou seja, para que o helicóptero voe há uma combinação de variação de passo e de potência no motor (com exceção de quando se trabalha com o governador que mantêm uma rotação fixa e se varia apenas o passo, desta forma se aproveita melhor a curva de potência/torque do motor ).
Conhecendo essas informações logo nos defrontamos com 2 regulagens básicas, curva de aceleração do motor (a) e curva de passo das asas (b), portanto o empuxo gerado pelo sistema (de maneira grosseira) é uma função do tipo “empuxo(a,b)”. Isso parece um mistério para os iniciantes mas é algo extremamente simples e o mais importante, o ponto de partida geralmente é fornecido pelo fabricante. Não vou me estender muito neste assunto mas mexer nestas regulagens é muito parecido com mexer em carros originais de fábrica, se você aumentar a potência por exemplo aumenta o consumo e desgaste das peças e vice e versa, entra naquele “velho esquema de compensação”, portanto o ajuste de curva de aceleração e curva de passo não é necessariamente uma lei, uma regra, um dogma. Cada um ajusta do jeito que lhe agrada, de acordo com seu estilo de pilotagem, de vôo, de acordo com tipo do helicóptero que se possui (claro, sempre respeitando limites pois não pense que se você ajustar a aceleração e o passo do jeito que você bem entender o helicóptero vai voar ou até mesmo voar como desejado).
Para a regulagem da curva de aceleração o conceito é simples, você define a potência entregue ao motor de acordo a posição no trottle (stick da mão esquerda, na direção vertical, sentido para baixo e para cima), num radio de 5 pontos como o meu (DX7 Spektrum) eu uso a seguinte configuração:
0: 0%, 1: 50%, 2: 70%, 3: 85%, 4: 100%
Ela representa o seguinte:
No curso completo do trottle existem divisões imaginárias de 25%, 50%, 75% e 100%, ou seja, em 0% de curso 0% de potência no motor, em 25% de curso 50% de potência no motor e assim por diante, os valores intermediários são interpolados pelo próprio radio, eu uso esta configuração pois não gosto de acelerar muito para o heli começar a decolar (claro que com essa configuração, quando mudo meu modo de vôo de Normal para Idle 1 se ele não estiver bem ajustado a troca gera variação brusca no vôo do heli), portanto siga o conjunto de regulagens sugerido no manual que vc não terá esse tipo de trabalho, que muitas vezes pode se tornar um problema para os menos experientes, claro, siga também o manual do seu radio pois cada um têm uma sistemática de ajuste (estude-o, é o meu conselho).
Então como já temos definida a curva de aceleração definimos a curva de passo, essa segue os mesmos princípios, continuam sendo 5 pontos de ajuste, é acionada pela mesma movimentação do stick porem agora o que varia é o passo das asas e para isso necessitamos de uma ferramenta, o famigerado e impiedoso Pitch Gauge que é um verdadeiro trauma para quem nunca trabalhou com ele (eu mesmo quando comprei não tinha idéia de como usa-lo...kkk). O Pitch Gauge é uma espécie de régua/transferidor que possibilita ajustar o passo das asas do heli com relativa precisão, é uma ferramenta fundamental para quem quer ajustar o heli, pois sem ele não se têm condições de precisar os ajustes dos ângulos de incidência das asas e vai fazer com que a regulagem seja totalmente empírica levando muito mais tempo e muitas vezes não obtendo um resultado satisfatório.
As fotos a seguir servirão de guia para entender como é feita a regulagem do heli, neste caso estou configurando a curva de passo normal no meu radio (vôo calmo, sem manobras, sem trabalhar com passo negativo em vôo), na verdade eu uso -2º com o trottle em 0% para facilitar a aterrissagem do heli (vai de gosto). A regulagem foi a seguinte: 0: -2º, 1: INH, 2: +6º, 3: INH, 4: +11, ou seja, em 0% do curso do stick o motor não estará funcionando (0% de potência) e o passo está em -2º, conforme se começa acelerar e entregar potência ao motor o passo vai subindo gradativamente, quando se estiver em 50% de aceleração o passo estará em +6º e a potencia no motor em 70%, resultado, o heli estará voando... Os pontos marcados como INH quer dizer inabilitado e é um recurso do meu radio (não sei se todos têm...) mas ele me permite não preencher este ponto, na verdade ele é configurado por herança (através de interpolação que o próprio rádio faz).
Vejam as fotos, elas falam por si:
[img:0c4f0e5383]http://img293.imageshack.us/img293/1281/conceito.jpg[/img:0c4f0e5383]
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Quanto à regulagem do meu radio abaixo você vê:
IN : que mostra a porcentagem de curso do Stick, acima o valor do passo em porcentagem (uma porção do passo total que o conjunto mecânico oferece), à direita a curva de passo (na verdade o nome dos pontos são “pontos de apoio” , essa é uma técnica muito utilizada para se definir mapas (sistemas computacionais) sem necessariamente ter que preencher todos os pontos existentes e possíveis, o próprio sistema calcula os pontos adjacentes por interpolação, no caso do meu radio linear).
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Dúvidas é só perguntar... (BOA SORTE!!!)[/quote:0c4f0e5383]
Primeiro vamos entender o que é passo variável, este é um recurso mecânico responsável por aumentar ou diminuir o empuxo (força que gera a sustentação da aeronave) gerado pelas asas rotatórias do helicóptero (adotando-se uma rotação fixa como referência), a asa muda seu ângulo de incidência sendo que para nossos helimodelos as asas são simétricas e permitem fazer vôos invertidos (de dorso), portanto as asas podem se posicionar de maneira a formar ângulos de incidência positivos ou negativos, que na maioria dos modelos encontrados no mercado vão de -11 à +11 graus. Portanto para que o helicóptero suba, desça, faça vôos de dorso o passo do rotor principal é alterado, porem concomitante a isso ocorre a variação da potência entregue ao motor, ou seja, para que o helicóptero voe há uma combinação de variação de passo e de potência no motor (com exceção de quando se trabalha com o governador que mantêm uma rotação fixa e se varia apenas o passo, desta forma se aproveita melhor a curva de potência/torque do motor ).
Conhecendo essas informações logo nos defrontamos com 2 regulagens básicas, curva de aceleração do motor (a) e curva de passo das asas (b), portanto o empuxo gerado pelo sistema (de maneira grosseira) é uma função do tipo “empuxo(a,b)”. Isso parece um mistério para os iniciantes mas é algo extremamente simples e o mais importante, o ponto de partida geralmente é fornecido pelo fabricante. Não vou me estender muito neste assunto mas mexer nestas regulagens é muito parecido com mexer em carros originais de fábrica, se você aumentar a potência por exemplo aumenta o consumo e desgaste das peças e vice e versa, entra naquele “velho esquema de compensação”, portanto o ajuste de curva de aceleração e curva de passo não é necessariamente uma lei, uma regra, um dogma. Cada um ajusta do jeito que lhe agrada, de acordo com seu estilo de pilotagem, de vôo, de acordo com tipo do helicóptero que se possui (claro, sempre respeitando limites pois não pense que se você ajustar a aceleração e o passo do jeito que você bem entender o helicóptero vai voar ou até mesmo voar como desejado).
Para a regulagem da curva de aceleração o conceito é simples, você define a potência entregue ao motor de acordo a posição no trottle (stick da mão esquerda, na direção vertical, sentido para baixo e para cima), num radio de 5 pontos como o meu (DX7 Spektrum) eu uso a seguinte configuração:
0: 0%, 1: 50%, 2: 70%, 3: 85%, 4: 100%
Ela representa o seguinte:
No curso completo do trottle existem divisões imaginárias de 25%, 50%, 75% e 100%, ou seja, em 0% de curso 0% de potência no motor, em 25% de curso 50% de potência no motor e assim por diante, os valores intermediários são interpolados pelo próprio radio, eu uso esta configuração pois não gosto de acelerar muito para o heli começar a decolar (claro que com essa configuração, quando mudo meu modo de vôo de Normal para Idle 1 se ele não estiver bem ajustado a troca gera variação brusca no vôo do heli), portanto siga o conjunto de regulagens sugerido no manual que vc não terá esse tipo de trabalho, que muitas vezes pode se tornar um problema para os menos experientes, claro, siga também o manual do seu radio pois cada um têm uma sistemática de ajuste (estude-o, é o meu conselho).
Então como já temos definida a curva de aceleração definimos a curva de passo, essa segue os mesmos princípios, continuam sendo 5 pontos de ajuste, é acionada pela mesma movimentação do stick porem agora o que varia é o passo das asas e para isso necessitamos de uma ferramenta, o famigerado e impiedoso Pitch Gauge que é um verdadeiro trauma para quem nunca trabalhou com ele (eu mesmo quando comprei não tinha idéia de como usa-lo...kkk). O Pitch Gauge é uma espécie de régua/transferidor que possibilita ajustar o passo das asas do heli com relativa precisão, é uma ferramenta fundamental para quem quer ajustar o heli, pois sem ele não se têm condições de precisar os ajustes dos ângulos de incidência das asas e vai fazer com que a regulagem seja totalmente empírica levando muito mais tempo e muitas vezes não obtendo um resultado satisfatório.
As fotos a seguir servirão de guia para entender como é feita a regulagem do heli, neste caso estou configurando a curva de passo normal no meu radio (vôo calmo, sem manobras, sem trabalhar com passo negativo em vôo), na verdade eu uso -2º com o trottle em 0% para facilitar a aterrissagem do heli (vai de gosto). A regulagem foi a seguinte: 0: -2º, 1: INH, 2: +6º, 3: INH, 4: +11, ou seja, em 0% do curso do stick o motor não estará funcionando (0% de potência) e o passo está em -2º, conforme se começa acelerar e entregar potência ao motor o passo vai subindo gradativamente, quando se estiver em 50% de aceleração o passo estará em +6º e a potencia no motor em 70%, resultado, o heli estará voando... Os pontos marcados como INH quer dizer inabilitado e é um recurso do meu radio (não sei se todos têm...) mas ele me permite não preencher este ponto, na verdade ele é configurado por herança (através de interpolação que o próprio rádio faz).
Vejam as fotos, elas falam por si:
[img:0c4f0e5383]http://img293.imageshack.us/img293/1281/conceito.jpg[/img:0c4f0e5383]
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Quanto à regulagem do meu radio abaixo você vê:
IN : que mostra a porcentagem de curso do Stick, acima o valor do passo em porcentagem (uma porção do passo total que o conjunto mecânico oferece), à direita a curva de passo (na verdade o nome dos pontos são “pontos de apoio” , essa é uma técnica muito utilizada para se definir mapas (sistemas computacionais) sem necessariamente ter que preencher todos os pontos existentes e possíveis, o próprio sistema calcula os pontos adjacentes por interpolação, no caso do meu radio linear).
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Dúvidas é só perguntar... (BOA SORTE!!!)[/quote:0c4f0e5383]