Boeing 737 EDF – Aprendendo a pousar com vento cruzado

[Bian]

Muito bom esse modelo. Gostei muito do modo como fez os detalhes com materias de fácil aquisição.

[fabiofleal]

Hehe, valeu. A idéia é justamente desmitificar os jatos, usando materiais baratos e acabando com aquela historia de voltar p/ casa no 1º impacto (Eu moro a 30km do local de vôo, tenho sinusite crônica e os karts nos expuilsam às 08 da manhã. Então, preciso acordar às 04:00 p/ voar). Nos meus Boeings tudo se "ejeta" em caso de impacto. Com um pouco de cola de contato, volta tudo a voar em menos de 3 minutos.

Nunca tinha visto um Boeing scratchbuilt elétrico no Brasil. O unico Boeing q tenho notícia é um 767 da Transbrasil DF glow de um cara do Maranhão, mas foi um daqueles projetos faraônicos de meses de construção. Este 737 ficou pronto em 11 dias na 1ª vez, há umano. Retornou agora, com motores melhores, em menos de 10h de trabalho.

Por incrível que pareça, meus maiores incentivadores nesta empreitada estão do outro lado do mundo: Olle (Suécia) - o cara que provou ser possível um projetão desses sem gastar muito - Chen (da GWS - Taiwan) e o Bruno Zimmermann, da Australia. Esse cara faz cada modelo EDF numa perfeição... Agora , ele está botando pilha p/ eu fazer um Boeing 727, que ele disse q vai fazer um tb, mas no final do ano. Ele está trabalhando agora em um F-16, cuja previsão de vôo é p/ daqui a 3 meses.

Postei um tópico a respeito do ultimo modelo desse cara - um Cessna Citation esta semana. Acende até a luz de teto da cabine!

Abraço!

[F]

E isso ai Fabio.

Se quiser pode contar comigo, tenho muita planta, planta de coisa muito doida, que acho que nem voa, mas estão todas quardadas.

O Boeing 727, 747, e muitos outros grandes jatos estão a sua dispodição caso queira.

Agora, acordar as 4:00, isso sim e vontade.
Sera que não tem mesmo, um lugar mais perto para decolar.
Um abraço.

[Renan Augusto]

Parabéns Fábio!

Gosto de ver construções assim, com materias baratos, fáceis de se encontrar... coisas bem simples mas que dão um excelente resultado!

O vôo do modelo é muito legal em cara, deve ser incrível decolar um desses!

Tá madrugando pra voar hem!:D Isso é que é gostar do hobby!

Parabéns!

Abraços e bons vôos!

[fabiofleal]

Valeu, galera!
O melhor de tudo foi o bicho ter sido atingido por uma turbulencia violentíssima e não ter potência p/ sair.

Entrou em um parafuso quase c hato a + de 30m do solo e não consegui recuperar.

Resultdo: Uma EDF destruida, uma asa empenada... e só! Como eu tinha mais EDFs com o Sh4rk0, que veio aqui p/ casa só p/ atender esta emergencia, AMANHÃ O 737 VOA DE NOVO! O reparo todo demorou menos de 20min.

[F]

Que pena, ainda bem que os danos foram pouco.
Faz os reparos rapidinho e decola de volta.
Abraço.

[DEVAL]

Fabio, assisti o vídeo, ficou legal, muito boa a construção !
Trabalho muito com isopor maciço e gostei muito da sua técnica de abrir o "Ovo de Páscoa". Vou utilizá-la em alguns modelos meus.
Vc é do meu time, que gosta de reciclar os materiais.
Muito bom.

Abs

[fabiofleal]

É. O ideal neste tipo de modelo, é ter um comando exponencial p/ mover todo o estabilizador, como nos kits da EDFmodel.com e nos aviões comerciais reais.

Por que usar isto em modelos tão pequenos, se não há tanto problema com altas velocidades ? Porque o CG deles precisa ficar adiantado e, em baixas velocidades, o profundor quase não tem efeito. Fora o nervosismo do piloto...

[fabiofleal]

Meu 737 acabou virando um outro avião-laboratório, assim como o Boerinho e o Cherokee, que játestaram vários AoA's diferentes e cobinções de motor e hélice.

Quem esteve sábado no kartódromo viu a lenha em escala dele, que pode ter reproduzido o trágico acidente do finado PR-GTD: Ele entrou em parafuso a grande altitude e foi impossível recuperar. Exatamente como os piores acidentes descritos no site dos pilotos do 737 (www.b737.org.uk).

P/ encurtar a história, perdi uma EDF64 da GWS na porrada. O resto do avião... não teve praticamente nada. O reparo levou, aqui em casa, 7 minutos: Tempo p/ instalar outra EDF64 na nacele que ficou vazia, passar fita sob a parte da asa que empenou, colar a EDF e o suporte do motor (cola de contato, sempre, p/ que nasceu sem paciência) e inspecionar tudo.

Hoje, fazendo um teste com o CG mais atrás, teve q ter um pouso forçado. depois, um vôo normal, e outro com falta de potencia (bateria já fraca p/ as rajadas da hora, mais um pouco de interferencia - tão forte que nem o velho Berg escapou). Depois disso tudo, o saldo: 2 suportes partidos e um par de rodas desencaixado do trem principal: O que fazer p/ voltar a voar ? Cola de contato nos suportes (1,5min) e superbnder p/ firmar o encaixe das rodas no trem de pouso 15 segundos).

Moral da história: Lenhou, tá novo.

[fabiofleal]

Pois é, povo.
O bicho voou mesmo com as asas feitas "a facão", que nada mais eram que um prototipo p/ testar os conselhos dos mestres Bruno Zimmerman e Ian Monthy.

De fato, reduziram a velocidade de stall em relação às primeiras asas.

Pore´m, quando remotorizei este aero de EDF50 BH (handlaunch) p/ EDF64 (Vôo normal), o peso, q havia sltado de 370 p/ 790g, exigiu algo bem mais eficiente p/ não sobrecarregar as 64. isso passou a me preocupar ainda mais depois que o Chen, da GWS me mandou um e-mail alertando p/ não voar o tempo todo a 100%.

Assim, o cenário de vôo aqui (vento, rajadas, pista curta a depender da direção, interferencia e relação peso/ empuxo) exigia uma asa com mais "penetração" no ar e um perfil de maior sustentação.

Quem viu o topico do "Lerdo 1.0" do Wildcat e viu o vôo dele nem precisa me perguntar porque escolhi o perfil que ele havia adotado. Portanto, Marcelão, boa parte do crédito é sua, meu velho!

Á 1ª vista, me pareceu um perfil que dava mais lift q arrasto em baixa velocidade. Era tudo q eu precisava.
Como precisava controlar a tendencia de stall de ponta, fiz um calculo hipotetico universal teoricamente estimado (vulo chute) de que 1,5º de washout ficaria legal.
Cortei com o metsre Xor um asão de 20dm2. Acabou aumentando o peso final em 10g, mas como a área tb aumentou, a carga alara baixou p/ 40g/dm2. Foi o suficiente p/ ele não flutuar no pouso, como meu Piper cub.

RESULTADO: Precisa agora de bem menos pista p/ decolar e, como dobrei a área do profundor, tb ficou muito mais fácil de pilotar.

Abaixo, mais um video. A vantagem de pousar com o modelo "vindo" p/ vc é justamente saber se, ao finla da pista, ele já desacelerou o suficiente p/ poder taxiar. Como não fiz isso, aconteceram as barbeiragens vistas neste video, à direita da tela:
http://www.aerosalvador.com.br/

Abraços a todos.