Micro EDF 35mm: da teoria à prática

Qual o motor certo para qual modelo, qual hélice para tal redução, quantas voltas de fio em tal brushless.
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Junior
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Mensagem por Junior »

[quote:c94c4f9e10="CONDOR 2"]Estou curioso...
Até que ponto o campo magnético ( determinado pela corrente e pelo campo produzido pelo enrolamento) se equipara ao campo produzido pelos imãs?

Se chegar ao ponto de o campo magnético do enrolamento for maior que a atração dos imãs (linguagem elementar) o rendimento não chega á diminuir?

Repito.

Somente uma constatação de que a atração dos polos dos ímãs seja inferior ao dos enrolamentos...

Tem um limite.

Acompanhando e enriquecendo conhecimentos.

Nada mais que isso.

Digamos assim...se colocarmos em vez de 7 espiras colocarmos 4 ....a intensidade desse campo magnético do enrolamento não seria superior ao dos imãs?

O rendimento não ultrapassaria o limite ?

E estaríamos em um ponto de perdas?

Isso em um conjunto simples, não combinação de campo dos imãs?

Gostaria de conhecer o ponto limite e o ideal de uma area pequena do núcleo .

Levando em consideração o calor produzido e a permeabilidade e limite de saturação de um núcleo pequeno.

Este consegue dissipar as linhas de força sem saturação?[/quote:c94c4f9e10]

Oi, Condor. Pergunta nada fácil essa...
Bom, fazer o enrolamento do motor gerar um campo magnético maior que o de um imã de neodímio vai ser difícil, pra não dizer impossível.
Um bom imã de Neodímio pode gear um campo de até 2 Teslas, enquanto que as laminas do estator saturam bem antes de alcançar esse valor.
Como o Granato disse, um motor tem outras variáveis que vão pesar mais antes de você saturar o estator.
[b:c94c4f9e10]Na prática, quando um motor não consegue mais gerar torque com o aumento da corrente é poque o núcleo do estator já saturou.[/b:c94c4f9e10]
Dimnuir o número de voltas de 7 para 4 aumenta a corrente para um mesmo valor de tensão.
Mas não podemos esquecer o kV (rpm) vai aumentar e kT (torque) vai diminuir, pois um inversamente proporcinal ao outro, etc, etc, etc.
Em suma, cada motor deve ser projetado para um compromisso específico. E todo motor tem seu maior ponto de eficiência (transferência), coisa muito semelhante a um casamento de impedâncias.
Basicamante, o que faço é determiner quantos watts preciso para obter o empuxo e velocidade que preciso e escolher um motor que atenda esse compromisso respeitando os limites de potencia e calor que o mesmo consegue dissipar.
Eu disse muito e talvez não tenha dito nada. Acho que não vai ser fácil você obter uma resposta completa para sua pergunta. :roll:
Junior
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Junior
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Balanceamento do Rotor da EDF

Mensagem por Junior »

BALANCEAMENTO DO ROTOR DA EDF

Trabalhar em edf's maiores é sempre mais fácil.
Dá, por exemplo, para balancear o rotor num balanceador magnético de helices.
Mas como é que eu vou prender um rotorzinho de 35mm num balanceador magnético?
O fato desse rotor ser leve e de pequeno diâmetro complica ainda mais.
Se o eixo de montagem do balanceador magnético estiver magnetizado, a tarefa se torna impossível.
quem já tentou balancear uma dessas helices GWS de 4ou 5 polegadas de diametro não balanceador magnético, sabe do que estou falando... vai ser dificil o serviço ficar bem feito.
Então resolvi usar no rotor o mesmo sistema que usei para balancear o bell.
Mais uma foto.
Anexos
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Mensagem por Junior »

Esse eixo da foto é um eixo de 3mm que tem a extremidade reduzida para 2mm.
Mas qualquer eixo de 2mm que não esteja empenado servirá para o trabalho.
O rolamento na outra exremidade do eixo serve como contra-peso para o eixo e o rotor não caírem do suporte de balanceamento.
Montei o adaptador de 2mm do rotor com o parafuso allen, o rotor e o micro parafuso que prende o rotor (sim, tem um parafuso para prender o rotor no adaptador :shock: ).

A grande vantagem desse esquema é que dá pra[b:624d60bf63] balancear todo o conjunto já montado[/b:624d60bf63], evitando aqueles casos de desbalanceamento por causa de um parafuso ou spinner que foi montado depois que o rotor foi balanceado em separado.
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Mensagem por Junior »

Daí para frente o trabalho é semelhante ao balanceamento do bell.
Suporte nivelado, girar para marcar o lado mais pesado, acrescentar peso no lado mais leve até que o rotor pare de girar em qualquer posição aleatoriamente.

Eu costumo colocar pedaços de fita isolante adesiva na parte interna do miolo do rotor.
Dá pra remover e mudar de posição e cortar até ficar no balanceamento desejado.
Depois fixo a fita isolante com um mínimo de ciano.
Há quem prefira passar verniz ou cola na pá do rotor que fica no lado mais leve, ou lixar a pá do lado mais pesado, ou colocar epoxi no lado de dentro do miolo do rotor.
A técnica fica a gosto de cada um.

O segredo para um bom balanceamento é um ambiente tranquilo e sem vento canalizado (não respire no rotor durante o balanceamento!), um pouco de tempo disponível e uma boa dose de paciência.
Ninguém disse que seria moleza! :D
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DREYER
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Re: Micro EDF 35mm: da teoria à prática

Mensagem por DREYER »

Confesso que estou preocupado, acho que não funcionou!!!

Abraços

Dreyer
Devagar e sempre!!!!!
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