Olá amigo, esses 3 capacitores "zebrinha" vc deve trocar por capacitores de poliéster (famoso "laranjinha") equivalentes. Eles se desfacelaram mais provavelmente pela ação do tempo sobre o material usado na fabricação (normalmente de qualidade inferior no caso do zebrinha), e os laranjinhas são melhores.
Aproveite e verifique se não queimou o integrado de filtro RC e o de controle (e também os transístores), pois o cara ligou 9v no circuito de 7,5. Pode ter queimado, e se queimou os CIs, daí a eletrônica toda pode ser descartada - esses CIs não são mais fabricados, só indo atrás de outro pégasus.
O mais fácil e barato seria vc colocar a eletrônica de RC elétricos de hoje (receptor de RC + servo + ESC + LiPoly 2S 7,4V 2200mAH.
Eu tenho o pégasus série ouro na caixa, todo original. A única coisa que pretendo fazer nele é acrescentar uma tomada tipo T para tornar possível uso de uma bateria LiPoly com a especificação descrita acima. Mexer mais seria crime, imho.
Pegasus da Estrela... Quem se lembra?
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Marco Antonio
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[quote:375f92c815="Leandro Salles"]E ainda teve o Colossus que era uma versão Off Road com a eletrònica do Máximus. Pena que naquela época isso era inviável para mim...[/quote:375f92c815]
Eu tive o maximus...
Eu tive o maximus...
Aviso: Usuário ainda mais Raivoso! Chegou 2014, daqui pra frente a coisa só piora!!! BUUUUU!!!
Estou abrindo meu pégasus para dar uma leve manutençãozinha preventiva (depois de anos), e me espanta a qualidade com que foi montado.
Como o Brasil tinha talento, meu Deus. Toda a eletrônica dele foi muito bem projetada: os dois motores DC (propulsão e servo) são ligados à eletrônica principal através de uma plaquinha supressora de ruídos composta de indutores e capacitores de 100n a óleo (estou um pouco preocupado com estes, pois me parecem estar começando a decompor um pouquinho e já soltam um tiquinho de óleo). Além disso, há um capacitor extra de 100n conectado à alimentação de cada motor DC. O circuito principal é composto de um CI receptor + decodificador LM1872N da National mais dois CIs detectores de largura de pulso (PWM) + drivers de corrente SN76604N da Texas, responsáveis pelo controle proporcional (sim, o pégasus [b:fe27304681]é proporcional[/b:fe27304681] e não "tudo ou nada", como alguém aí disse), veja [url=http://www.datasheet-pdf.com/datasheetdownload.php?id=492560]o datasheet[/url].
O LM1872N pode ser estudado [url=http://www.digchip.com/datasheets/download_datasheet.php?id=509677&part-number=LM1872N&show=inline]aqui[/url]. Um fato interessante é que a saída dele é um sinal PWM compatível diretamente com servos de rádio-controle padrão. Mas ao invés de ligar um servo diretamente, os projetistas usam a saída PWM do decoder para comandar os SN76604N, os quais por sua vez acionam os motores DC (as saídas deste CI agüentam até 400mA).
O capricho no projeto não só da eletrônica como tbm a mecânica é de cair o queixo. Quem abre um brinquedo desses de hoje, feitos na China e olha para o pégasus, sente vontade de vomitar no da China. Eu recentemente comprei uma [url=http://www.galaxiabrinquedos.com.br/produto/9935/Candide+-+Batman+-+Batmovel+Serie+Classica+da+TV+-+R/C+-+9066]réplica de um batmóvel dos anos 60 rádio-controle[/url] vendida aqui no Brasil pela Candide (a um preço médio de [b:fe27304681]R$150,00[/b:fe27304681]), e tive que abrir pois logo de cara, ele não funcionava. O sinal de comando direcional não chegava ao solenóide (tudo-ou-nada) pois um fio estava solto. Além disso, o operário chinês que montou o carrinho, o fechou de olhos fechados, pois o fio do positivo da alimentação estava sendo mastigado por um dos parafusos que seguram a carroceria. Depois disso, ainda tive que abrir mais uma vez, pois descobri que os fios do comando direcional haviam sido soldados invertidos (eu só soldei um que estava solto, o outro já veio soldado de fábrica)! Conclusão: 28 anos depois, temos um retrocesso monumental da indústria brasileira em prol do lucro exorbitante e custo de fabricação baixos.
O pégasus em comparação ao colossus e o maximus é único, pois só ele foi de fato projetado e montado inteiramente no Brasil (parceria da Estrela com a Petrobrás e a Goodyear a fim de aliviar a carga financeira do custo do projeto). O colossus na sua primeira versão (1984, logo após o lançamento do pégasus) também foi assim. Com o fim da lei de reserva de mercado, a Estrela passou a nacionalizar produtos fabricados no exterior (como foi com o maximus e a segunda versão do colossus) a fim de cortar custos. Daí acabou-se de uma vez com todo o talento que havia no Brasil.
Como o Brasil tinha talento, meu Deus. Toda a eletrônica dele foi muito bem projetada: os dois motores DC (propulsão e servo) são ligados à eletrônica principal através de uma plaquinha supressora de ruídos composta de indutores e capacitores de 100n a óleo (estou um pouco preocupado com estes, pois me parecem estar começando a decompor um pouquinho e já soltam um tiquinho de óleo). Além disso, há um capacitor extra de 100n conectado à alimentação de cada motor DC. O circuito principal é composto de um CI receptor + decodificador LM1872N da National mais dois CIs detectores de largura de pulso (PWM) + drivers de corrente SN76604N da Texas, responsáveis pelo controle proporcional (sim, o pégasus [b:fe27304681]é proporcional[/b:fe27304681] e não "tudo ou nada", como alguém aí disse), veja [url=http://www.datasheet-pdf.com/datasheetdownload.php?id=492560]o datasheet[/url].
O LM1872N pode ser estudado [url=http://www.digchip.com/datasheets/download_datasheet.php?id=509677&part-number=LM1872N&show=inline]aqui[/url]. Um fato interessante é que a saída dele é um sinal PWM compatível diretamente com servos de rádio-controle padrão. Mas ao invés de ligar um servo diretamente, os projetistas usam a saída PWM do decoder para comandar os SN76604N, os quais por sua vez acionam os motores DC (as saídas deste CI agüentam até 400mA).
O capricho no projeto não só da eletrônica como tbm a mecânica é de cair o queixo. Quem abre um brinquedo desses de hoje, feitos na China e olha para o pégasus, sente vontade de vomitar no da China. Eu recentemente comprei uma [url=http://www.galaxiabrinquedos.com.br/produto/9935/Candide+-+Batman+-+Batmovel+Serie+Classica+da+TV+-+R/C+-+9066]réplica de um batmóvel dos anos 60 rádio-controle[/url] vendida aqui no Brasil pela Candide (a um preço médio de [b:fe27304681]R$150,00[/b:fe27304681]), e tive que abrir pois logo de cara, ele não funcionava. O sinal de comando direcional não chegava ao solenóide (tudo-ou-nada) pois um fio estava solto. Além disso, o operário chinês que montou o carrinho, o fechou de olhos fechados, pois o fio do positivo da alimentação estava sendo mastigado por um dos parafusos que seguram a carroceria. Depois disso, ainda tive que abrir mais uma vez, pois descobri que os fios do comando direcional haviam sido soldados invertidos (eu só soldei um que estava solto, o outro já veio soldado de fábrica)! Conclusão: 28 anos depois, temos um retrocesso monumental da indústria brasileira em prol do lucro exorbitante e custo de fabricação baixos.
O pégasus em comparação ao colossus e o maximus é único, pois só ele foi de fato projetado e montado inteiramente no Brasil (parceria da Estrela com a Petrobrás e a Goodyear a fim de aliviar a carga financeira do custo do projeto). O colossus na sua primeira versão (1984, logo após o lançamento do pégasus) também foi assim. Com o fim da lei de reserva de mercado, a Estrela passou a nacionalizar produtos fabricados no exterior (como foi com o maximus e a segunda versão do colossus) a fim de cortar custos. Daí acabou-se de uma vez com todo o talento que havia no Brasil.
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Marco Antonio
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O que eu sempre gostei do 1872 foi ter nele toda a parte de recepção e decorder para dois canais proporcional e mais dois tudo ou nada..
Bastava fazer bem feito a parte de sintonia e usar as bobinas de FI e misturadora corretas.
Bastava fazer bem feito a parte de sintonia e usar as bobinas de FI e misturadora corretas.
Aviso: Usuário ainda mais Raivoso! Chegou 2014, daqui pra frente a coisa só piora!!! BUUUUU!!!
Sim, o LM1872N era um baita CI - pau para toda obra.
Bastava ligar o servo direto na saída, em um canal, e no outro, um comando de potência com ponte H e já tinha um sistema de RC completinho.
O projeto do pégasus é lindo e muito bem montado. Acabei de fechar meu carrinho. Ainda to com os olhos marejados. É simplesmente lindo.
Bastava ligar o servo direto na saída, em um canal, e no outro, um comando de potência com ponte H e já tinha um sistema de RC completinho.
O projeto do pégasus é lindo e muito bem montado. Acabei de fechar meu carrinho. Ainda to com os olhos marejados. É simplesmente lindo.
[quote:7b1a45d333="wmoecke"]O capricho no projeto não só da eletrônica como tbm a mecânica é de cair o queixo. Quem abre um brinquedo desses de hoje, feitos na China e olha para o pégasus, sente vontade de vomitar no da China. Eu recentemente comprei uma [url=http://www.galaxiabrinquedos.com.br/produto/9935/Candide+-+Batman+-+Batmovel+Serie+Classica+da+TV+-+R/C+-+9066]réplica de um batmóvel dos anos 60 rádio-controle[/url] vendida aqui no Brasil pela Candide (a um preço médio de [b:7b1a45d333]R$150,00[/b:7b1a45d333]), e tive que abrir pois logo de cara, ele não funcionava. O sinal de comando direcional não chegava ao solenóide (tudo-ou-nada) pois um fio estava solto. Além disso, o operário chinês que montou o carrinho, o fechou de olhos fechados, pois o fio do positivo da alimentação estava sendo mastigado por um dos parafusos que seguram a carroceria. Depois disso, ainda tive que abrir mais uma vez, pois descobri que os fios do comando direcional haviam sido soldados invertidos (eu só soldei um que estava solto, o outro já veio soldado de fábrica)! Conclusão: 28 anos depois, temos um retrocesso monumental da indústria brasileira em prol do lucro exorbitante e custo de fabricação baixos.do custo do projeto).[/quote:7b1a45d333]
Sabe o que se chama isso? Obsolescência programada. Fabricam verdadeiras porcarias hoje em dia. Vejam o brinquedo que é assunto deste tópico. Tem gente que tem até hoje. Sabe o que isso significa? Menos $$$ pros empresários, pois objetos duráveis significam menos receita pra esses caras.
Sabe o que se chama isso? Obsolescência programada. Fabricam verdadeiras porcarias hoje em dia. Vejam o brinquedo que é assunto deste tópico. Tem gente que tem até hoje. Sabe o que isso significa? Menos $$$ pros empresários, pois objetos duráveis significam menos receita pra esses caras.
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Fernando Manfio
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[quote:2d31481dfa="jdomes"]Sabe o que se chama isso? Obsolescência programada. Fabricam verdadeiras porcarias hoje em dia. Vejam o brinquedo que é assunto deste tópico. Tem gente que tem até hoje. Sabe o que isso significa? Menos $$$ pros empresários, pois objetos duráveis significam menos receita pra esses caras.[/quote:2d31481dfa]
Para vc ver, como isso que vimos conversando é verdade: Em abril de 1996, depois de comandar a Estrela por 31 anos, o empresário Mario Arthur Adler vendeu sua parte e saiu. Se ele próprio já diz, "Já há algum tempo, o trabalho na empresa não me dava prazer. Ficar na Estrela para quê?", isso é sinal dos tempos ruins que a mudança de paradigmas proporcionou - a Estrela nunca mais se recuperou e até hoje não chega perto do faturamento que tinha antes da invasão dos chineses. Veja a reportagem completa [url=http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0608/noticias/por-que-a-estrela-perdeu-o-brilho-m0047309]aqui[/url] - Vale a pena ler, e ao mesmo tempo, traz muita tristeza.
Quem lembra da Estrela do tempo do Mario Adler, só tem boas recordações - eram brinquedos com qualidade, inovação e funcionalidade: Genius, Pégasus, Aquamóvel, e tantos outros. Lembro que desmontando o Genius, dentro havia até uma lampadinha sobressalente! Os brinquedos de hoje, se funcionar ao tirar da caixa, sorte sua.
Para vc ver, como isso que vimos conversando é verdade: Em abril de 1996, depois de comandar a Estrela por 31 anos, o empresário Mario Arthur Adler vendeu sua parte e saiu. Se ele próprio já diz, "Já há algum tempo, o trabalho na empresa não me dava prazer. Ficar na Estrela para quê?", isso é sinal dos tempos ruins que a mudança de paradigmas proporcionou - a Estrela nunca mais se recuperou e até hoje não chega perto do faturamento que tinha antes da invasão dos chineses. Veja a reportagem completa [url=http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0608/noticias/por-que-a-estrela-perdeu-o-brilho-m0047309]aqui[/url] - Vale a pena ler, e ao mesmo tempo, traz muita tristeza.
Quem lembra da Estrela do tempo do Mario Adler, só tem boas recordações - eram brinquedos com qualidade, inovação e funcionalidade: Genius, Pégasus, Aquamóvel, e tantos outros. Lembro que desmontando o Genius, dentro havia até uma lampadinha sobressalente! Os brinquedos de hoje, se funcionar ao tirar da caixa, sorte sua.