Olá Xará, parabéns por essa iniciativa, realmente é muito corajoso para enfrentar um projeto desse, deve ser um desafio e tanto.
Desejo sucesso e que vire manchete das revistas, também estarei acompanhando o passo a passo.
No seu lugar eu só não escolheria o J3, dos modelos que já construí o J3 é o mais instável, não sei porque, ja refiz o projeto dezenas de vezes, até melhorou mais continua instável. As incidências de profundor, asa estão corretas, o perfil uso o clark y, o cg está correto, será porque essa instabilidade? Será o momento da cauda pequeno para um avião leve de isopor? Será os estabilizadores pequenos que prejudicam o vôo pelo fato do modelo ser leve? Principalmente quando venta, é difícil voar ele.
Se souber de alguma dica agradeço muito.
abraço
Novo Piper, 50%, 5,37m, 20Kg
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amb_golden
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alexcmag
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Vou pensar bem sobre a hélice. O problema com a hélice de ultraleve é que, se para aeromodelismo tudo é caro, para aviação é mais caro ainda, mas não custa cotar.
Até hoje foi um dos motivos para meus maiores aviões serem multimotores.
Fazer hélice também não é impossível, lembro que no Junkyard Wars em um dos episódios construíram hélices para aerobarco com toras de madeira se não me engano, e funcionou. No episódio em que fizerm 3 aviões com sucata foram usados motores e hélices homologados...
Botar a passageira para trabalhar até que é uma boa, deve gerar 1 CV (cachorro-vapor) de potência. Provavelmente seria o primeiro DPP (dog-powered-plane). O veterinário não aprovaria o presunto, mas peito de peru vai bem (a bichinha come peito de peru e salmão todo dia, mas mesmo assim fica em pé pedindo toda vez que faço um sanduíche...)
O problema é que ela é meio preguiçosa, só de pensar em fazer esforço ela já fica assim:
Até hoje foi um dos motivos para meus maiores aviões serem multimotores.
Fazer hélice também não é impossível, lembro que no Junkyard Wars em um dos episódios construíram hélices para aerobarco com toras de madeira se não me engano, e funcionou. No episódio em que fizerm 3 aviões com sucata foram usados motores e hélices homologados...
Botar a passageira para trabalhar até que é uma boa, deve gerar 1 CV (cachorro-vapor) de potência. Provavelmente seria o primeiro DPP (dog-powered-plane). O veterinário não aprovaria o presunto, mas peito de peru vai bem (a bichinha come peito de peru e salmão todo dia, mas mesmo assim fica em pé pedindo toda vez que faço um sanduíche...)
O problema é que ela é meio preguiçosa, só de pensar em fazer esforço ela já fica assim:
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Felype Rocha
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Que bom, será coincidência? Montei seu projeto do Piper e coloquei o video no site pra animar e encorajar o pessoal a construir também, mas pelo tamanho do projeto você parece ser o mais animado, hehehe...
Parabéns pelo projetão, to de olho e torcendo por você que continua sendo minha inspiração! Um abraço do Silvio do Rio de Janeiro - RJ.
Obs: Pra quem não viu meu Piper:
http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?t=37904
Parabéns pelo projetão, to de olho e torcendo por você que continua sendo minha inspiração! Um abraço do Silvio do Rio de Janeiro - RJ.
Obs: Pra quem não viu meu Piper:
http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?t=37904
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alexcmag
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[quote:3e58f3287e="amb_golden"]Olá Xará, parabéns por essa iniciativa, realmente é muito corajoso para enfrentar um projeto desse, deve ser um desafio e tanto.
Desejo sucesso e que vire manchete das revistas, também estarei acompanhando o passo a passo.
No seu lugar eu só não escolheria o J3, dos modelos que já construí o J3 é o mais instável, não sei porque, ja refiz o projeto dezenas de vezes, até melhorou mais continua instável. As incidências de profundor, asa estão corretas, o perfil uso o clark y, o cg está correto, será porque essa instabilidade? Será o momento da cauda pequeno para um avião leve de isopor? Será os estabilizadores pequenos que prejudicam o vôo pelo fato do modelo ser leve? Principalmente quando venta, é difícil voar ele.
Se souber de alguma dica agradeço muito.
abraço[/quote:3e58f3287e]
Obrigado, xará.
Instável ou estável é meio relativo.
Alguns modelos podem realmente se tornar complicados por terem desenhos de fuselagem ou posicionamento de motor que realmente atrapalham muito, mas geralmente quando se fala que "tal modelo voa mal" é porque tem um conjunto de fatores problemáticos, como carga alar, motorização, perfil, etc.
Pouco depois que eu tinha começado a pilotar, com perfis e modelos projetados por mim mesmo no chute, achei que estava na hora de partir para algo que voasse melhor.
Neste ponto teve uma desgraça de planta de J3 que eu comprei, segui à risca, e o modelo nunca voou direito.
Um amigo modelista experiente na época fez outro modelo da mesma planta, também ficou uma droga.
Neste ponto desisti de plantas e perfis padrão, e passei a chutar de acordo com a inspiração do momento, fui muito mais feliz assim.
Nada contra o Clark-Y, funciona bem, mas não para tudo. Precisaria de um estudo mais profundo de acordo com as características do modelo para determinar o que o deixa instável exatamente, mas com certeza não é o fato de ser um Piper.
Quer exemplos? Veja os vídeos em http://www.e-voo.com/tutoriais/piper/ e http:///www.e-voo.com/projetos/alexandre/gardencub
O GardenCub era mais dócil do que muitos treinadores que já testei, e enorme para a época, 1,2m de envergadura com motor 280... Quando levei no Paca o pessoal perguntou se era glow.
O Piper do tutorial era mais rápido, mas muito dócil e por incrível que pareça, acrobático, voava estável de dorso sem a mão no stick com dois clicks picando o profundor.
Se quer ver seu Piper J3 voar bem, esqueça um pouco o projeto original e teste alguns perfis diferentes, pode ser cortando um par de moldes em alumínio à mão. Se quer algo que possa jogar no software da CNC para fazer testes, tente MH32 ou MH42.
Desejo sucesso e que vire manchete das revistas, também estarei acompanhando o passo a passo.
No seu lugar eu só não escolheria o J3, dos modelos que já construí o J3 é o mais instável, não sei porque, ja refiz o projeto dezenas de vezes, até melhorou mais continua instável. As incidências de profundor, asa estão corretas, o perfil uso o clark y, o cg está correto, será porque essa instabilidade? Será o momento da cauda pequeno para um avião leve de isopor? Será os estabilizadores pequenos que prejudicam o vôo pelo fato do modelo ser leve? Principalmente quando venta, é difícil voar ele.
Se souber de alguma dica agradeço muito.
abraço[/quote:3e58f3287e]
Obrigado, xará.
Instável ou estável é meio relativo.
Alguns modelos podem realmente se tornar complicados por terem desenhos de fuselagem ou posicionamento de motor que realmente atrapalham muito, mas geralmente quando se fala que "tal modelo voa mal" é porque tem um conjunto de fatores problemáticos, como carga alar, motorização, perfil, etc.
Pouco depois que eu tinha começado a pilotar, com perfis e modelos projetados por mim mesmo no chute, achei que estava na hora de partir para algo que voasse melhor.
Neste ponto teve uma desgraça de planta de J3 que eu comprei, segui à risca, e o modelo nunca voou direito.
Um amigo modelista experiente na época fez outro modelo da mesma planta, também ficou uma droga.
Neste ponto desisti de plantas e perfis padrão, e passei a chutar de acordo com a inspiração do momento, fui muito mais feliz assim.
Nada contra o Clark-Y, funciona bem, mas não para tudo. Precisaria de um estudo mais profundo de acordo com as características do modelo para determinar o que o deixa instável exatamente, mas com certeza não é o fato de ser um Piper.
Quer exemplos? Veja os vídeos em http://www.e-voo.com/tutoriais/piper/ e http:///www.e-voo.com/projetos/alexandre/gardencub
O GardenCub era mais dócil do que muitos treinadores que já testei, e enorme para a época, 1,2m de envergadura com motor 280... Quando levei no Paca o pessoal perguntou se era glow.
O Piper do tutorial era mais rápido, mas muito dócil e por incrível que pareça, acrobático, voava estável de dorso sem a mão no stick com dois clicks picando o profundor.
Se quer ver seu Piper J3 voar bem, esqueça um pouco o projeto original e teste alguns perfis diferentes, pode ser cortando um par de moldes em alumínio à mão. Se quer algo que possa jogar no software da CNC para fazer testes, tente MH32 ou MH42.
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Marcos Quito
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Belo projeto !
Escute Alex, eu já conversei bastante sobre "pesos" com o Erik, já fiz algumas coisas grandes, mas nunca tão grande...
Fiz uns cálculos e se vc fizer peso total de 34kg ele vai voar feito um planador termal.
- Como ?
Eu encontrei este fator numa revista americana há um tempo atrás e ajuda bastante para fazermos escala :
A fórmula diz que o peso é proporcional à envergadura ao quadrado, fica assim :
f = Peso / (env x env x corda)
Peso em gramas e medidas em metros.
Este fator "f" seria uma constante a se buscar para termos um "vôo aparentemente" semelhante ao escala.
Eu vôo muito planador, e o f para um planador termal é em torno de 1000. Uma zagi tem f = 1400. Um mintérmico tem 800.
Um modelo elétrico, varia de 1500 a 2500.
Quanto maior o f maior a "agressividade" ou velocidade de vôo.
Assim, partamos para o Jotão original :
f = 55000/(10,74*10,74*1,72) = 2772
Um modelo elétrico tem f parecido com este - faça as contas.
Agora calculando o seu :
f = 34000/(5,37*5,37*0,86) = 1370
Que é parecido com uma zagi planadora.
Para voar parecido com um J3 deveria ter :
2700 = x/(5,37*5,37*0,86) => x=66959g = 67kg de peso máximo aproximadamente.
Tá bom, não precisa ser tanto, vamos pensar num F=2000 que é mais razoável ? Peso fica em : 50kg.
Isto é válido apenas como orientação para não ficarmos frustrados quando notar no final de um projeto tão belo, que o vôo dele não é tão belo, apenas isto.
Dê uma olhada neste link :
http://www.slopeaerobatics.com/?q=node/164/play
O cara fez um modelo PSS que voa feito uma pata-choca, ou seja, muito leve para o tamanho.
Não quero desestimular, de forma alguma, adoro os giants só não tenho espaço para construir ! (moro em apê)
Por outro lado é bom, pois ele vai vir para pouso mais suave, e não judia tanto.
Escute Alex, eu já conversei bastante sobre "pesos" com o Erik, já fiz algumas coisas grandes, mas nunca tão grande...
Fiz uns cálculos e se vc fizer peso total de 34kg ele vai voar feito um planador termal.
- Como ?
Eu encontrei este fator numa revista americana há um tempo atrás e ajuda bastante para fazermos escala :
A fórmula diz que o peso é proporcional à envergadura ao quadrado, fica assim :
f = Peso / (env x env x corda)
Peso em gramas e medidas em metros.
Este fator "f" seria uma constante a se buscar para termos um "vôo aparentemente" semelhante ao escala.
Eu vôo muito planador, e o f para um planador termal é em torno de 1000. Uma zagi tem f = 1400. Um mintérmico tem 800.
Um modelo elétrico, varia de 1500 a 2500.
Quanto maior o f maior a "agressividade" ou velocidade de vôo.
Assim, partamos para o Jotão original :
f = 55000/(10,74*10,74*1,72) = 2772
Um modelo elétrico tem f parecido com este - faça as contas.
Agora calculando o seu :
f = 34000/(5,37*5,37*0,86) = 1370
Que é parecido com uma zagi planadora.
Para voar parecido com um J3 deveria ter :
2700 = x/(5,37*5,37*0,86) => x=66959g = 67kg de peso máximo aproximadamente.
Tá bom, não precisa ser tanto, vamos pensar num F=2000 que é mais razoável ? Peso fica em : 50kg.
Isto é válido apenas como orientação para não ficarmos frustrados quando notar no final de um projeto tão belo, que o vôo dele não é tão belo, apenas isto.
Dê uma olhada neste link :
http://www.slopeaerobatics.com/?q=node/164/play
O cara fez um modelo PSS que voa feito uma pata-choca, ou seja, muito leve para o tamanho.
Não quero desestimular, de forma alguma, adoro os giants só não tenho espaço para construir ! (moro em apê)
Por outro lado é bom, pois ele vai vir para pouso mais suave, e não judia tanto.
-
joao alfredo
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- Registrado em: Ter Mar 20, 2007 8:10 pm