e-voo

Anos 50. O céu estava limpo e azul. Ao ouvir o zunido, saí correndo até a rua e olhei para cima. O Meteor estava voando no dorso, no ápice de um looping. O zunido do Meteor era inconfundível. Muito diferente do som dos jatos a que estamos acostumados atualmente. Era agudo e penetrante. Para nós, naquele tempo, era o som da velocidade. O som do futuro!

A seguir, o fantástico avião entrou em mergulho e o reflexo do sol em suas asas emitiu um forte brilho transformando aquela cena num momento inesquecível. Aquilo ficou para sempre gravado em minha memória.

Não é preciso dizer o carinho que tenho por esse avião. Fazer sua versão em CLG Escala para mim era quase um compromisso.

Agora chega de conversa mole e vamos direto para o mundo das lixas, giletes, bisturis, um bom estoque de band aids, tintas e tudo o mais.

Para que a sequência do tutorial não fique interrompida, agradeceria se as dúvidas e comentários ficassem reservados para o final do tutorial.

1- Imprimir a planta em papel com gramatura acima de 120 gramas e cortar os gabaritos.

2- Transferir o desenho para a balsa e cortar as peças deixando espaço para ajuste e acabamento.

Fuselagem e turbinas
3- Passar uma demão de cola branca (Cascorez Extra) bastante diluída, na consistência de um leite, nas áreas de colagem. Passar um pincel embebido com água no lado oposto para equilibrar as tensões e evitar que a peça empene.

4- Deixe secar. Pincelar as áreas de colagem com cola branca diluída, de tal forma que possa ser pincelada sem esforço. Não usas de forma alguma a cola em estado puro nesta etapa da construção. molhar o lado oposto com água como foi feito na etapa anterior.

5- Juntar as partes e deixar secar. A água deverá estabilizar as laterais. Se isso não ocorrer, fixe o conjunto com prendedores de roupa até secar.

6- Colar os gabaritos com dupla face.

7- Cortar com gilete os locais de encaixe.

8- Definir as intersecções para facilitar o acabamento.

Asa
9- Marcar os high points com uma caneta fina e esculpir com uma faca afiada ou uma plaina de aeromodelismo. No caso de asas convencionais, como as dos caças em geral, deve-se inicialmente afinar as pontas de forma que a vista frontal fique com a forma trapezoidal.